Em novembro do ano passado, o desafio para essa contadora de histórias foi contar histórias das bordadeiras das Oficinas Motivacionais do Bordado no I Seminário sobre o Bordado da Unicamp. Elas me fizeram um lindo vestido bordado para esse momento e eu bordei com linha de palavras e rimas uma homenagem a todas as Bordadeiras do Brasil. Pois eu também me considero uma bordadeira ou uma arteira. Já bordei toalhinhas de mesa, toalhas de lavabo, quadrinhos para decorar o quarto dos meus bebês, já fiz crochê, tricô, pintei guardanapos e ainda costurei vestidos e outras coisas que eu inventei... Tudo isso graças a minha linda tia Clô que me ensinou os primeiros pontinhos. Ela me inspirou nas artes manuais fazendo tudo no maior capricho e ainda por cima com muito amor! Então, desde os nove anos de idade, com agulha tesoura e linha eu fazia tudo de crochê e paninho, vestindo as minhas bonecas, depois pro meu enxoval, dos meus filhos também... Mas hoje quase não faço nada com as linhas, pois agora ando bordando mais com palavras. ![]() |
| Vídeo - Youtube |
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| Nani e Phelipe tocando hang |
" Oficinas Motivacionais de Bordado da Unicamp" é um projeto coordenado por Tereza Barreto no PREAC da Unicamp. Esse evento reuniu mais de quatrocentos participantes vindos de todos os pontos do Brasil, a grande maioria mulheres ligadas às artes de linha e agulha. A atividade do bordado representa hoje no País um incrível negócio do qual dependem a economia de muitas cidades e regiões. Além disso, é importante que o meio acadêmico não perca de vista a faceta social e psicológica que gira em torno dessas artes.
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| Painel Bordado em exposição no Seminário "O menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos..." |
Alguns momentos desse dia especial!!
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| Phelipe e Nani no vestido bordado |
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| Nani entre duas bordadeiras idealizadoras do vestido que uso. à direita Tereza Barreto. |
Por: Elaine Cristina Villalba de Moraes








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"As infinitas maravilhas do Universo são a nós reveladas na medida exata em que nos tornamos capazes de percebê-las. A agudeza da nossa visão não depende do quanto podemos ver, mas do quanto sentimos". (Helen Keller)