Eu conto histórias por que acredito no poder das palavras.
As palavras não são apenas palavras, elas possuem significados e significâncias que adquirirmos em nosso longo processo de humanização e por isso elas tem poder.
Para desenvolver o ser humano até a sua fase adulta, para que ele continue a se desenvolver pela vida a fora, é fundamental que ele entre em contato com um amplo repertório verbal e muitas palavras.
Em todas as civilizações as crianças aprendem com a transmissão da oralidade os nomes das coisas, as representações vocais dos sentimentos e emoções e assim adquirem capacidade de estabelecer comunicação e de se identificarem.
Em qualquer época e lugar do mundo as pessoas que se expressam e se comunicam receberam estímulos para o seu aprendizado e sua formação como homem social e cultural.
Contudo, há crianças sem quaisquer deficiência física, que são pouquíssimo estimuladas, pois aqueles que com elas convivem não estão aptos ou negligenciam a necessidade desse desenvolvimento afetivo da linguagem comunicativa. Essas crianças vão se desenvolver fisicamente, mas lá na frente encontrarão mais dificuldades na leitura e interpretação, pois sua capacidade de abstração não foi o bastante estimulada.

Minha formação é psicanalítica Freudiana e Lacaniana, mas sendo uma Filósofa, Contadora de Histórias e pesquisadora da função lúdica e terapêutica das histórias, vi nesse material, não apenas um monte de figurinhas para brincar de dar nomes, mas um rico material que pode ser utilizado por todos os pais que iniciam esse processo de linguagem com os filhos. É tão natural uma mãe apontar para um animal no zoológico e dizer "Filho, veja esse macaco", e a criança aponta o dedo para o bicho, depois volta o olhar para a boca da mãe, como que esperando que ela repita o nome. A mãe repete isso várias vezes até que a criança começa a imitar o som. Ao sorriso da mãe, a criança percebe que está produzindo o mesmo som... É lindo esse processo de aprendizagem, é afetivo e efetivo.
Mas há crianças que não conseguem reagir a esses estímulos dessa maneira.
O material ABA, usado de uma forma simples como apontar o dedo para o macaco e falar o nome dele, vai produzir o mesmo efeito numa relação afetiva com a criança. Por isso hoje o recurso digital também contribui. Se não houvessem palavras para descrever as coisas, não teríamos acesso à realidade e estaríamos apartados da civilização e cultura.
Assim as crianças autistas vivem, apartadas da realidade externa e de si mesmos e precisam ser muito estimuladas a entrar no mundo da linguagem. É árduo o trabalho do terapeuta de inserir as palavras para a sua comunicação, socialização familiar, para a sua inserção no ambiente escolar e para que ganhe autonomia em seu dia-a-dia. Esse é um longo processo, mas que pode desenvolver `na crianaç a capacidade afetiva que os diferencia no aprendizado afetivo da linguagem, do terapeuta com a criança, assim como a relação de pais e filhos, como eu chamo de transferência. O material da Prisicilla é uma ferramenta que contribui muito com o profissional e com os pais que precisam dar continuidade nos esforços que culminam em uma vida melhor para seu filho.
Para saber mais sobre o material acesse o link .... http://www.stimulusaba.com.br/
e Fica o convite para apreciar o material na Fnac nesse fim de semana.
Até mais.